Os presos, sob a suspeita de terem planejado atos terroristas no Brasil, negam ligação o grupo Hezbollah.

Dois homens foram presos, na última quarta-feira (8), pela Operação Trapiche da Polícia Federal.

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O advogado de um dos suspeitos afirma que a prisão preventiva é determinada por “suposições”.

Na defesa de Jean Carlos, de 38 anos, o advogado afirma que a abordagem se baseou apenas na viagem dos suspeitos ao Líbano.

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Envolvimento com Hezbollah

À juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo, disse que estava no Líbano para “captar negócios”.

O suspeito disse que está disposto a colaborar, mas está sendo “tratado igual bandido”.

“Se existe a dúvida eu vou cooperar, se eu estou no meio de algo que vocês querem [saber] é só me perguntar. Meu celular foi recolhido, ninguém veio pedir qual a sua senha. Eu tô sendo tratado igual bandido, igual terrorista, mas não sou”, afirmou.

O segundo brasileiro investigado no caso, Lucas Passos Lima, de 35 anos, também negou as acusações.

Em seu depoimento, afirmou que estava em viagem por conta do seu trabalho, que atua na regularização de imóveis e venda de grãos.

“Não tem como fazer isso, ter essa direção. Você sair de um lugar, com a idade que tem, para fazer parte de um grupo que está em guerra”, disse.

O suspeito ainda afirmou, durante o depoimento, que já foi preso há 7 anos por posso ilegal de arma de fogo.

O advogado de Jean voltou a afirmar que acusações são caso de “constrangimento internacional”.