O empresário Igor Monteiro Simão, de 26 anos, foi flagrado por câmeras de segurança abordando uma adolescente de 14 anos no bar da cobertura do Hotel Fasano, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. 

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O empresário é indiciado por importunação sexual pela Polícia Civil do Rio. 

As imagens cedida ao Extra, exibem o rapaz, de bermuda, sem camisa e descalço se aproximando e colocando as mãos na coxa da menina, que estava com uma amiga, também menor de idade. 

O flagrante aconteceu na noite do último sábado, 30.

No vídeo, Igor aparece, às 22h05, sentando em um sofá ao lado das adolescentes. 

O empresário conversa e gesticula e as meninas chegam a olhar para trás. 

Cerca de três minutos depois, um funcionário do Fasano aparece nas imagens tentando afastá-lo do local.

De acordo com a adolescente, Igor estava bêbado quando se sentou ao seu lado. 

Ela relatou que moveu as pernas para se desvencilhar e afirmou ter dito a ele que é menor de idade. 

O rapaz, no entanto, teria continuado com as insinuações, “falando com o rosto cada vez mais próximo”, “como se pretendesse beijar as amigas” e elogiando que eram “muito bonitas”.

A menina relatou ainda, que o empresário perguntou se poderia ficar mais perto delas, embora já estivesse bem próximo. 

Segundo a vítima, ao perceber a situação, um garçom advertiu Igor, que o empurrou e ameaçou com as seguintes palavras: “Você sabe quem eu sou?”. 

O rapaz é filho de um dos 67 cotistas, uma espécie de investidor com regalias do Hotel Fasano.

Após o ocorrido a polícia foi acionada na sequência.

Segundo o registro de ocorrência, o suspeito estava na condição de convidado e podia usufruir dos serviços da cobertura, piscina e bar. 

Igor, no entanto, não foi encontrado no hotel. 

Policiais militares foram até o condomínio onde ele mora, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, e aguardaram para prendê-lo em flagrante. 

Acreditam, no entanto, que ele fugiu em uma BMW que deixou o local por volta das 5h40.

A polícia do Rio pediu a prisão preventiva do empresário pela “garantia da ordem pública”, justificando que ele “atrapalhou as diligências na demora da entrega das imagens, as quais “estão com falhas”.

Contra a medida

O Ministério Público, no entanto, se manifestou contrário à medida. 

Segundo o MP, como as vítimas moram em outro estado, é “improvável” que o indiciado “exerça algum tipo de influência”. 

Mas o MP foi a favor do pedido para que ele seja impedido de deixar o país.

O Hotel  

Ao site, o Fasano Rio afirmou que “agiu com firmeza e dentro dos limites da lei para coibir atitudes inoportunas de um cliente”. 

O hotel disse ainda que “o cliente chegou a ameaçar o funcionário e a agredi-lo fisicamente”.

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