Deputada Federal Cristiane Lopes (União- RO) destaca ao Norte Entrevista a importância da aprovação do Projeto de Lei que institui a Semana Nacional da Maternidade atípica e a luta por mais voos na região norte

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Segundo a parlamentar:

“Falta um apoio, falta uma rede, faltam políticas públicas para que possam atender de fato”.

“Sabemos que hoje já existem várias políticas para os filhos delas, para os que tem transtornos do expectro autista, para algum tipo de deficiência, mas as mães, eu comecei a perceber que elas têm uma sobrecarga muito grande, emocional, física e até espiritual.” 

PL 561/2024 cria Semana Nacional da Maternidade Atípica

A presidente da Frente Parlamentar de Cuidado das Mães de Crianças e Adolescentes com Deficiência, Autismo e Doenças Raras pontuou no PL 561/2024 o auxílio dos estados e municípios, para que essas mães sejam bem assistidas. O projeto pretende promover o reconhecimento e a valorização da maternidade atípica na sociedade, sensibilizando a população para os desafios enfrentados por essas mães. Também visa estimular a criação e implementação de políticas públicas que lhes dêem assistência e suporte.

Tramitação do projeto

“Já estou em conversa com o líder que leva essas pautas em discussão com os outros líderes de outros partidos para que logo a gente possa levar para votação em plenário o nosso projeto de lei da Semana Nacional da Maternidade Atípica”.  

No dia 25 de abril, aprovou-se na Câmara dos Deputados um requerimento de urgência para a audiência pública.

Objetivo da Semana Nacional

“E qual que é a ideia do projeto de lei? É a partir dele nós começarmos a de verdade, de fato, discutir políticas públicas voltadas para essas mães, como realização de Workshops, seminários, atendimentos psicológicos, enfim, trazer também a sociedade civil organizada em parceria com o poder público, com as prefeituras, com os governos nos estados pra que a gente possa dentro dessa semana realizar várias atividades voltadas para elas, para o cuidado dessas mães.”

PL dos Voos

“A Região Norte sofre com a falta de voos para atender toda a nossa população e principalmente com os preços absurdos das passagens aéreas. Eu acredito que quando a gente abre este mercado, quando a gente abre concorrência, quando a gente permite que essas empresas estrangeiras principalmente sulamericanas  possam realizar estes voos dentro ali da nossa Amazônia legal, a gente abre concorrência e automaticamente reduz o preço das passagens”.  

 

Perda para o turismo de Rondônia

“Nós sabemos o quanto nós sofremos em Rondônia, com esse problema dos voos, nossos voos diminuíram e a gente precisa lutar, pra que a gente tenha mais voos, por que a Região Norte merece, precisa, nós temos um turismo natural, cachoeiras, rios, muito a oferecer ao nosso país, muitas vezes perdemos a oportunidade de potencializar o nosso turismo devido à falta de voos na nossa região amazônica.”