Uma operação de fiscalização combate ao desmatamento em Presidente Figueiredo, a 107 quilômetros de Manaus, foi realizada na quinta-feira (16).
Agentes da segurança pública atuaram no combate à extração ilegal de madeira no Km 179, da rodovia federal BR-174.
A ação é realizada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo.
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Além disso, a fiscalização conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas).
Conforme o delegado Valdinei Silva, titular da 37ª DIP, a operação visa combater a extração ilegal de madeira em ramais do município.
Extração ilegal de madeira
Na primeira ação da operação foram presos dois jovens, de 25 e 28 anos, pela prática criminosa, com 40 metros cúbicos de madeira.
Os suspeitos foram identificados em posse irregular de arma de fogo, especificamente de duas espingardas, além de um trator.
Segundo o delegado, no local do crime foram identificadas seis pessoas, das quais os dois mencionados foram atuados em flagrante.
As outras quatro pessoas presentes no local prestaram esclarecimentos e ficarão à disposição do Poder Judiciário, conforme Silva.
Quais são os impactos do desmatamento?
A prática extrativa, mesmo que de forma sustentável, apresenta impactos na natureza.
No caso da extração ilegal os impactos são mais expressivos, uma vez que não compreendem os pré-requisitos para a regularização da atividade.
Desrespeitando áreas de prevenção, entre outros, a extração ilegal resulta na redução da biodiversidade, na extinção de animais, desregulação na manutenção climática, entre outros.
Pesquisas em relação à atividade na Amazônia apontam um bioma desgastado, com grande potencial para se tornar um quadro irreversível.
Entre os principais fatores de desgaste do bioma amazônico está o desmatamento ilegal, que em 2022 bateu recordes de alertas de desmatamento.
Conforme pesquisadores, que avaliaram o Painel Científico para a Amazônia de 2022, mesmo com reduções, tais atividades na Amazônia ainda serão expressivas na emissão de carbono na atmosfera.
*Sob supervisão de Francisco Santos