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Mulheres vítimas de violência podem ter isenção de taxas em concurso em RO

Mulheres vítimas de violência podem ter isenção de taxas em concurso

Mulheres vítimas de violência podem ter isenção de taxas em concurso - Foto: Reprodução/internet

A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e uma das formas mais graves de desigualdade de gênero, afetando milhões de mulheres em todo o mundo. 

A assembleia legislativa de Rondônia analisa um projeto de lei que pode mudar a vida de mulheres vítimas de violência doméstica no estado. 

De autoria da deputada estadual Cláudia de Jesus (PT), a proposta prevê a isenção do pagamento de taxas de inscrição em concursos públicos e processos seletivos estaduais para mulheres que comprovem a condição de vítimas, de acordo com critérios estabelecidos pela Lei Maria da Penha.

A medida surge em um contexto preocupante: Rondônia lidera os índices de feminicídio no Brasil e está entre os estados com mais casos de violência doméstica.

Em 2023, mais de 6.900 medidas protetivas foram concedidas, segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia, uma média de 23 por dia.

“Essa proposta vai além do apoio imediato, ela promove autonomia e dignidade para mulheres que precisam romper ciclos de violência”, disse a deputada.

Sobre a proposta de isenção de taxas em concurso

O projeto para isenção de taxas em concurso tem como objetivo principal facilitar o acesso dessas mulheres ao mercado de trabalho, reduzindo a dependência financeira de seus agressores.

Para obter o benefício, será necessário apresentar documentação que comprove a situação de violência, como certidão de processo judicial ou inquérito policial em andamento.

O PL, alinhado à Lei Maria da Penha, reflete o compromisso da deputada com políticas públicas inclusivas e pode representar um passo significativo na luta pela igualdade de oportunidades e pelo enfrentamento à violência de gênero.

Deputado de Rondônia quer punir influenciadores digitais que divulgarem Bets

O deputado federal rondoniense Fernando Máximo (UNIÃO), apresentou um requerimento à mesa diretora da Câmara Federal solicitando medidas rígidas para proibir a propagação de publicidades realizadas por influenciadores digitais para divulgação de Bets e jogos on-line.

O documento apresentado questiona o Ministério da Justiça sobre as medidas para coibir a divulgação de jogos de azar por influenciadores digitais e figuras públicas.

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