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Prefeito de Borba, Simão Peixoto, tem liberdade provisória na esfera Federal

Simão Peixoto, prefeito de Borba se entrega à polícia em Manaus - Foto: Reprodução/Instagram @prefeitosimaopeixoto

Ele é suspeito de chefiar uma associação criminosa no município amazonense - Foto: Reprodução/Instagram @prefeitosimaopeixoto

O prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), que está afastado de suas funções, recebeu liberdade provisória nesta sexta-feira (14).

A decisão foi concedida pela Justiça Federal, representada pelo Juiz Federal Marllon Sousa.

O prefeito Simão Peixoto é suspeito de lavagem de dinheiro, crimes licitatórios e corrupção ativa e passiva.

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A investigação aconteceu através do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), com a ‘Operação Garrote‘.

Conforme a defesa de Simão Peixoto, a soltura está prevista para acontecer ainda neste sábado (15).

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Liberdade provisória

Além de Simão Peixoto, os outros investigados na operação respondem pelo caso em liberdade.

O Juiz determinou que os suspeitos sejam monitorados, em liberdade, através de tornozeleiras eletrônicas.

Dentre as regras impostas, os suspeitos estão proibidos de entrar em órgãos e repartições do município de Borba.

Além disso, Simão Peixoto pagará fiança de 80 salários mínimos e os demais investigados, fiança de 20 salários.

Caso Simão Peixoto

A operação garrote aconteceu no dia 23 de junho, tendo como principal alvo o prefeito Simão Peixoto.

Além dele, a operação também investiga um grupo de empresários e agentes públicos atuantes na cidade de Borba.

Na época, a operação realizou 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.

O Desembargador João de Jesus Abdala Simões chegou a afirmar que o grupo desviou, em média, R$ 29,2 milhões.

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