O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante afirmou que críticas ao plano “Nova Indústria Brasil” estão ligadas a um “neoliberalismo anacrônico”.

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“Temos um cenário desafiador e totalmente novo, porque a produção de motores com energia renovável é uma pauta nova. Precisamos ter a ambição de disputar o mercado, e vai ser fundamental ter uma frota com combustível renovável”, afirmou Mercadante ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana passada, o presidente da instituição afirmou que o Banco investirá R$2 bilhões do fundo da Marinha Mercadante em estaleiros.

Mercadante foi duramente criticado por economistas que relembraram o fracasso do projeto durante os primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como resultado disso empresas quebraram e dinheiro o do povo desviado para corrupção desvendada pela Operação Lava Jato.

Segundo ele, a Organização Marítima Internacional, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), estipula que, até 2030, 40% da frota marítima mundial será obrigado a usar combustível renovável, caso os países não se ajustem a norma, poderão ser multados.

Mercadante afirma que a transição é uma oportunidade para o Brasil, caso embarcações brasileiras sejam taxadas o valor da soja nacional seria de 15% a 30% mais cara para a exportação.

“Há uma disputa na reorganização das cadeias de valores. Precisamos ter a ambição de disputá-la. Como temos matriz energética limpa e temos uma grande liderança em etanol, biocombustíveis, o Brasil pode sair na frente”, disse o presidente do BNDES.

 Nova Indústria Brasil

O plano industrial anunciado na última segunda-feira (22) prevê investimentos de R$ 300 bilhões até 2026, R$ 250 bilhões serão enviados pelo BNDES.