Nesta sexta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado durante cerimônia de celebração ao Dia do Exército.

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As vaias foram feitas pelo público que acompanhava a cerimônia no QG do Exército, em Brasília.

Durante a cerimônia, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que a Força “reafirma o eterno compromisso” com o país para defesa “dos mais caros ideais democráticos”.

“No dia de hoje, ao completar 376 anos de glórias, a Força Terrestre reafirma o eterno compromisso com a Nação brasileira em defesa da Pátria e dos mais caros ideais democráticos, mesmo com o sacrifício da própria vida”, disse o general.

A presença do presidente Lula mostra uma tentativa de reaproximação das Forças Armadas após o 8 de janeiro e a operação .

O ex-vice-presidente, senador Hamilton Mourão, também esteve no evento e cumprimentou o presidente Lula.

Exército

A operação investiga organização criminosa que, segundo PF, atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política.

Após a Operação Tempus veritatis, o ex-comandante do Exército Marco Antonio Freire Gomes disse, em depoimento na Polícia Federal (PF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro lhe apresentou, em reunião na biblioteca do Palácio da Alvorada, uma minuta de decreto para consumar um golpe de Estado. O encontro teria acontecido no dia 7 de dezembro de 2022.

Os ex-chefes da Forca Aérea Brasileira (FAB) e do Exército disseram, em separado, terem se manifestado contra qualquer tipo de golpe, e que o único a ter colocado “as tropas à disposição” de Bolsonaro foi o então comandante da Marinha, Almir Garnier.