Os professores da rede estadual do Amazonas instalaram greve por tempo indeterminando na manhã desta quarta-feira (17), em Manaus.
Os educadores também realizaram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
A categoria reivindica reajuste de 25% das datas-base 2022 e 2023.
O governador do Amazonas, Wilson Lima , disse no final da manhã desta quarta que realiza estudo para tentar um reajuste nos salários dos docentes.
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Enquanto isso, um outro grupo de docentes também realizou manifestação em frente à sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste da capital.
Na terça-feira (16), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) não autorizou o pedido de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam).
O sindicato poderá ser multado no valor de R$ 30 mil, por dia de greve, ao descumprir a ordem judicial.
A Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc-AM) e o Governo do Amazonas ainda não se manifestaram.
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Wilson sinaliza reajuste
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), afirmou nesta quarta, em Brasília, logo após o início da greve, que está analisando o pedido de reajuste salarial dos professores da rede estadual.
Wilson declarou que, apesar de o governo ter registrado queda recente na arrecadação, está realizando ajustes nos gastos da folha do executivo, que devem resultar em 3% a 4% de economia.
“Isso vai me dar um fôlego maior, inclusive para eu poder aferir o valor do percentual de reajuste”, disse o governador.
Segundo o ele, o valor exato será analisado com a participação de técnicos da Secretaria de Fazenda.
Wilson Lima não garantiu que consiga chegar ao valor de reajuste exigido pelos docentes do estado.
Ao retornar para Manaus, o governador informou que também deve se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para tratar sobre a paralisação.
