O período da vazante dos rios no Amazonas, assim como a cheia, é cercada de expectativa, principalmente, para quem vive no interior.

É que o comportamento das águas determina o grau de dificuldade que as populações dessas regiões enfrentam a cada semestre do ano.

Nesse momento, fim da 1ª quinzena de outubro, a vazante da calha do Médio Solimões, por exemplo, causa problemas ao município de Tefé, a 522 km de Manaus.

Mais de três mil pessoas estão sofrendo os impactos da seca do Rio Tefé e seus afluentes.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Em entrevista ao Porta Norte, a secretaria de comunicação do município informou que os ribeirinhos, bem como as comunidades indígenas vivem o drama da escassez de água potável.

“As aldeias e comunidades estão sendo afetadas principalmente com a falta de água potável. Equipes da Defesa Civil do município estão nesse momento em campo levando água para as pessoas que estão isoladas por conta da estiagem”, informou a pasta.

Por conta da seca, a gestão municipal decretou na terça-feira (11) situação de emergência por 180 dias.

RELACIONADAS

 No AM, quatro bacias hidrográficas estão em status de atenção por conta da vazante, diz Defesa Civil

+ Vídeo: Sindarma alerta transportadoras fluviais para riscos na vazante dos rios no Amazonas

+ Verão amazônico: Defesa Civil do Amazonas monitora início da vazante nas calhas dos rios

+ Acidentes com animais peçonhentos podem aumentar durante vazante dos rios

Prejuízo

A seca do rio e de seus afluentes já causa também isolamento de comunidades e danos econômicos como perdas de plantações e criação de animais.

“Há necessidade de adoção de providências imediatas capazes de minorar os prejuízos e evitar o comprometimento da segurança do patrimônio e da população que reside próximo das áreas afetadas”, diz um trecho do Diário Oficial dos Municípios.

De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, as bacias do Juruá, Purus, Madeira e Alto Solimões estão em estado de alerta por conta da vazante.