Nesta quarta-feira, 24, uma reunião interministerial definiu novas etapas da distribuição de alimentos a indígenas da Terra Yanomami.

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O objetivo da próxima fase, segundo o Governo Federal, é proporcionar autonomia aos indígenas no resgate de roçados e levar alternativas para assegurar o pescado, entre outros alimentos.

Conforme a União, desde o início de 2023, quando a crise humanitária veio à tona, o Governo Federal entregou aos indígenas 74 mil cestas de alimentos. 

“Seguimos com a distribuição através de um contrato emergencial. Em paralelo, estamos construindo políticas que darão aos indígenas as condições necessárias para que eles recuperem sua autonomia alimentar, algo muito esperado por eles”, explicou a secretária adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Débora Beserra.

Com isso, as principais medidas estão sob responsabilidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). 

Reunião interministerial em Brasília – Foto: Casa Civil

Capacitação para atuar na Terra Yanomami

Ainda segundo o Governo Federal, além de inovações, o planejamento interministerial ampliará iniciativas em curso, a exemplo da entrega de mais de três mil kits de ferramenta agrícola e de pesca, e de 184 equipamentos para casas de farinha. 

Dessa forma, também haverá formação de agentes para a assistência técnica necessária à região. 

Por isso, a entrega de sementes e a pesca artesanal também compõe a gama de ações. 

A Terra Yanomami é a maior terra indígena do Brasil, acredita-se que também seja a maior existente no mundo.

O território abriga 27 mil indígenas, que possuem culturas distintas e falam seis línguas yanomami diferentes.

Governo contrata empresa para distribuir alimentos

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) anunciou uma nova etapa de entrega de alimentos para atender a terra Yanomami, em Roraima, com quase 9 mil cestas por mês.

A distribuição começou no dia 15 de abril.

O contrato com a empresa responsável pela assistência terá vigência de um ano para viabilizar a distribuição de alimentos na Terra Indígena (TI), localizada na divisa com a Venezuela, entre os estados do Amazonas e Roraima. 

Segundo o Governo Federal, no total, serão utilizadas aeronaves para abranger uma área de 9,5 milhões de hectares.

O local abriga mais de 30 mil indígenas em 384 aldeias dos povos Yanomami e Ye’Kwana.

Fonte: Casa Civil