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Governo instala escritório em Porto Alegre para monitorar ações no RS

Paulo Pimenta afirmou que a implantação do escritório de monitoramento no RS, permitirá a coordenação das ações federais em todas as dimensões necessárias. Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O Governo Federal decidiu instalar um escritório na capital gaúcha para acompanhar as ações de apoio ao Rio Grande do Sul.

A partir desta segunda-feira (6), o espaço físico começará a funcionar.

No local, serão concentradas as informações sobre os danos causados pelas fortes chuvas no estado. As equipes federais atuarão junto a coordenação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, embarcam neste sábado (4) para Porto Alegre.

Paulo Pimenta afirmou que a implantação do escritório de monitoramento, permitirá a coordenação das ações federais em todas as dimensões necessárias.

“Não vamos parar até que seja restabelecida a normalidade. Estaremos junto ao trabalho de resgaste e o apoio às pessoas que estão em abrigos. Essa é a prioridade do Governo Federal”, destacou.

“Temos várias frentes de atuação ao mesmo tempo. Mas, nesse momento, a centralidade do nosso trabalho envolve resgate de vítimas, resgate de pessoas isoladas e a desobstrução de rodovias, para reestabelecer minimamente o fluxo de funcionamento e o trabalho de apoio às pessoas desalojadas”, concluiu.

Força-Tarefa

Nesta sexta-feira (3), a Sala de Situação, criada em Brasília e formada por 17 ministérios, definiu a emissão de dois boletins federais diários para detalhar a situação e o trabalho empenhado por todas as equipes do Governo Federal.

“Nós teremos dois relatórios diários para o aferimento das informações. Para termos uma informação mais perto da realidade, é fundamental que os municípios e o estado sejam os avalistas. Nós vamos estar em contato presencial com os prefeitos”, disse o ministro Waldez.

Órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Forças Armadas também atuam na operação de socorro ao Rio Grande do Sul.

O efetivo das Forças Armadas foi ampliado e ao todo, 936 militares atuam no estado em operações de salvamento às vítimas. As equipes trabalham em 25 municípios, onde estão sendo empregadas nove aeronaves, 98 embarcações e 70 viaturas.

Balanço

O governador do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1°).

De acordo com a última atualização do governo do estado nesta sexta-feira (3), 235 municípios foram atingidos e 351.639 pessoas afetadas.

O estado contabiliza 23.598 desalojados e outras 7.949 pessoas em abrigos, com 37 mortes, 74 feridos e 74 desaparecidos.

As aulas na rede estadual estão suspensas até este domingo (5).

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