O Plano de Contingência para a estiagem severa no Amazonas foi divulgado, nesta quinta-feira (23), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).  

Com a ameaça da forte seca prevista para os próximos meses nos municípios do Amazonas, o documento busca mitigar os efeitos da forte seca.  

Em 2023, milhares de famílias do Amazonas foram impactadas com a seca. Na época, o acesso a serviços e itens básicos como água potável e alimentos se tornou inviável com a falta do principal meio de locomoção e transporte: os rios.  

O documento tem como objetivo guiar as iniciativas do Amazonas na preparação, vigilância e resposta aos desastres causados pela seca e estiagem.

Ele também servirá como referência para os planos municipais de ação relacionados à estiagem, permitindo a otimização dos recursos necessários e o monitoramento dos impactos sobre as comunidades afetadas. 

Estiagem severa

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou que a estiagem severa de 2023 no Amazonas ocorreu durante um ano de altas temperaturas, entre julho e outubro.

Diante da possibilidade de uma nova estiagem severa em 2024, Amorim destaca a importância da atuação integrada do Estado e dos municípios para lidar com emergências de saúde. 

Entre os objetivos específicos delineados no plano, estão a redução de danos para ajudar as populações afetadas.

Também tem o reforço das ações de vigilância em saúde e a intensificação da integração com as Secretarias Municipais de Saúde para monitorar a situação epidemiológica de doenças e agravos relacionados à estiagem. 

O Plano de Contingência aborda questões cruciais, incluindo os impactos das secas e estiagens na saúde, a descrição de situações e cenários de risco, o mapeamento e monitoramento do risco, além das estratégias para lidar com a estiagem em diferentes níveis de resposta, desde o monitoramento de eventos até situações de emergência. 

* Com informações da Assessoria