A TV Norte Amazonas, do Grupo Norte de Comunicação (GNC), dá continuidade, nesta quarta-feira (17), à rodada de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Manaus. O quadro “Norte Eleições 2024” recebeu Marcelo Amil (PSOL).

A ordem dos entrevistados foi realizada previamente a partir de um sorteio. A primeira pergunta feita pela jornalista Samira Benoliel ao advogado foi: “Por que a Prefeitura de Manaus”.  

Segundo o pré-candidato, o Poder Executivo é o ente que tem mais ferramentas para mudar a vida das pessoas, fazer a diferença na vida de quem mais precisa. Marcelo Amil afirma que a visão de seu partido é construir uma cidade melhor para quem mais precisa.

Ele começou falando sobre a disputa interna no partido para outros membros concorrem a pré-candidatos da legenda em seu lugar.

“O PSOL tem vida, tem militância, o PSOL tem seus fóruns de debate e esses fóruns fazem a discussão. […] Então, essa questão de haver mais candidatos, para mim é até uma coisa boa, eu fico feliz com isso. Eu nunca fui alguém de caminhar sozinho, sempre fui de grupo, de partido”, completa o pré-candidato.

Zona Azul

O advogado respondeu perguntas definidas por sorteio, com as perguntas sorteadas sobre as Eleições 2024 sobre diferentes temas da cidade.

Na primeira pergunta, Marcelo Amil foi questionado sobre a Zona Azul, o preço da tarifa do serviço de estacionamento ofertado à população e a opinião do pré-candidato sobre o serviço.

“A Zona Azul é a coisa certa mas ela sempre pode ser melhorada. Infelizmente, você tinha o Centro virando um estacionamento privado de quem chegava primeiro. Agora não, você tem umas regras que estimulou o comércio local, mas eu acho que essa tarifa precisa ser revista. Acho que R$ 3,50 é um valor substancial”, afirma.

IPTU e IPTR

O pré-candidato falou ainda sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), respondendo a pergunta da jornalista Samira Benoliel sobre o número de parcelas podem ser pagas o IPTU.

Marcelo Amil afirmou que mudaria o número de parcelas atuais do IPTU, em Manaus, de dez para 12 parcelas. Segundo ele, essa quantidade adequa-se mais ao ano de transição do trabalhador brasileiro.

“O IPTU é um imposto genérico. Ele vai muito ao encontro do que a gente fala de mudar paradigmas. […] O IPTU, por ser um imposto geral, ele precisa ter uma visão de mais paradigma da cidade”, ressalta.

Sobre a cobrança de imposto para a área rural, o advogado afirmou que o imposto é previsto na constituição e que ele tem que existir.

“O que precisa ser cobrado sempre é a devolução disso em serviços para a sociedade como um todo. […] O que ele [prefeito] precisa fazer é garantir intervenções efetivas, ramais, fazer pissaragem, manutenção adequada das áreas rurais da cidade”, completa.

Ao fim, o pré-candidato escolheu cuias que pediam que ele indicasse nomes para “servir um tacacá”, que representa os alinhamentos políticos na intenção do pleito.